Não me deixe tão só da próxima vez, fique comigo apenas um pequeno período, não me dê motivos para encher meus olhos de lágrimas quando você enfim partir. Explique-me por que o tempo foi tão cruel assim, nos afastando dessa maneira.
Infelizmente eu sou acariciado com uma memória espetacular, guardo aqui lembranças nossas, desde o tempo em que eu me segurava em sua mão para atravessar uma rua, recordações que mais parecem ter sido ontem, sensações que adormeceram de uma noite pra cá.
Não vá para tão longe, fique comigo, segure a mão de meu filho quando ele precisar, testemunhe também nele as mudanças do tempo, assim como em mim você viu... e que agora não estou testemunhando em você.
Conte histórias de minha infância a todos, me faça feliz ao saber que hoje seu neto apronta as mesmas travessuras que um dia eu fiz.
A distância pode estar me confundindo, quero acreditar nisso. A maneira como ela nos distanciou pode ser a semente para bons frutos num espaço de tempo bem próximo.
Já estou aguardando esse momento.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
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