Para muitos, esse filme esta registrado como o mais visto em toda a vida.
Para outros tantos, não é um filme, mas sim injeção de tranqüilizantes (entorpecentes) na alma.
Para alguns menos, a gigantesca pergunta: “o que veio antes, o Filme ou o Cd (O ovo ou a galinha)?”, devido a combinação perfeita de som e imagem. E para quase todos citados acima, a porta de entrada para conhecer o som do Pink Floyd.
A historia do filme? Bem, já o vi thousands vezes e sempre tenho a sensação que o enredo esta sempre a mudar. Acho que ainda não entendi. Mesmo depois de varias explicações filosóficas do Marco Aurélio (codinome Marquim), ainda vejo o longa com manchas escuras ao lado, como se fossem lembranças de um sonho.
Acho que viajei... não reparem, estou vendo o filme nesse momento.
O enredo mais fácil de visualizar é a historia de um garoto que sofre com a ausência do Pai morto em guerra, e que as lembranças tristes da infância o transformam em um adulto frustrado e revoltado. Fora isso, temos também uma pequena mostra da maneira autoritária que alguns professores tratam seus alunos, a triste vida de quem depende de produtos químicos para viver “ligado” e a estupidez da guerra. Tudo isso com uma senhora de uma trilha sonora, of course!
O histórico Cd “The Wall” (com as clássicas Another Brick in the wall, Hey You e Confortambly Numb) deixa o longa muito mais fascinante, servindo também como “dialogo” durante a uma hora e meia de filme.
Algumas cenas merecem destaques, como quando ele (adulto) entra com uma garota num Carro-Casa e nos deparamos no interior de um imenso apartamento (que fica destruído em seguida), ou quando ele, líder de uma seita, incentiva a multidão a “caçar” a minoria, e por fim, a espetacular cena dele quando garoto, vagando entre corpos de soldados mortos em guerra, entra num hospital e se encontra com ele mesmo, já adulto. Essa parte do filme afundado no tema “Guerra”, mostra como é surpreendente o casamento de filmes de guerra com canções de amor.
E apesar de ter sido feito em 1982 (o Álbum “The Wall” é de 1979), o filme é um prato cheio de belas imagens e (infelizmente) continua sendo atual. Atualíssimo!
Escrito originalmente no Diversidade Musical
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