Um certo dia um homem esteve aqui, tinha o olhar mais belo que já existiu, tinha no cantar uma oração e no falar a mais linda canção que já se ouviu.
Sua voz falava só de amor, todo gesto seu era de amor e paz, Ele trazia no coração.
Ele pelos campos caminhou, subiu as montanhas e falou do amor maior. Fez a luz brilhar na escuridão, o sol nascer em cada coração que compreendeu que além da vida que se tem, existe uma outra vida além e assim...O renascer, morrer não é o fim.
Tudo que aqui Ele deixou não passou e vai sempre existir, flores nos lugares que pisou e o caminho certo pra seguir
Eu sei que Ele um dia vai voltar e nos mesmos campos procurar o que plantou.
E colher o que de bom nasceu, chorar pela semente que morreu sem florescer, Mas ainda há tempo de plantar fazer dentro de si a flor do bem crescer pra Lhe entregar quando Ele aqui chegar
_______________________________________________________
* Letra de Roberto e Erasmo, dedicada ao aniversariante do dia.
Já havia citado essa canção antes, no Blog do Pablo Artur e hoje não poderia deixar de ouvi-la de novo. Essa música por sinal tem um baita instrumental rock and roll na parte final, levando até alguns roqueiros perguntarem que banda ‘nova’ é essa.
Feliz Natal 2008
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
"Ele & Ela" - Parte I
Olhou para o relógio e viu que àquela hora, ela já devia estar num sono ferrado. Por vezes, fases e fases, a vida se torna repetitiva. A manhã deste despertar será igual a que virá no dia seguinte. À noite, que cada vez se torna mais longa pra ela, a machuca lentamente na imensidão do silêncio da madrugada em que o mundo dorme e ela insiste em vagar pelo quarto feito um zumbi.
Perdeu o sono quando inventou de dar um jeito na bagunça que estava seu guarda-roupa. Lugar fantástico o guarda-roupa. Sem querer faz parte de todos os momentos de nossas vidas. Para onde vamos temos que antes passar por lá.
Percebeu que havia umas camisetas que ela não vestia há anos, tinham se perdido no tempo. Mas nada que uma tesoura e boas idéias não lhe trouxessem a vida de novo.
Era justamente isso que ela procurava tanto, sua vida de volta, o brilho, à vontade, a excitação em ver e fazer tantas coisas. O organizar das roupas era apenas um passatempo. Tentava em vão mudar o foco dos pensamentos. Mesmo depois de um bom tempo e a certeza que os momentos (que pareciam ser infinitos) ao lado dele não teriam volta. Ainda doía muito a traição e o abandono.
Abriu a ultima das quatro gavetas e achou um antigo caderno. Começou a folhear e viu uma carta com as maiúsculas letras do Ex.
Sentou na cama, dirigiu uma das mãos lentamente à boca que estava aberta e começou a ler a carta...
Suspirou fundo e deixou o corpo se jogar por completo na cama. Ficou olhando para o teto durante alguns minutos, pensamento firme na bendita noite.
Releu a carta mais uma vez e depois dormiu.
Primeira parte de um pequeno conto escrito há anos, está aqui apenas para aumentar o Sanduíche
Perdeu o sono quando inventou de dar um jeito na bagunça que estava seu guarda-roupa. Lugar fantástico o guarda-roupa. Sem querer faz parte de todos os momentos de nossas vidas. Para onde vamos temos que antes passar por lá.
Percebeu que havia umas camisetas que ela não vestia há anos, tinham se perdido no tempo. Mas nada que uma tesoura e boas idéias não lhe trouxessem a vida de novo.
Era justamente isso que ela procurava tanto, sua vida de volta, o brilho, à vontade, a excitação em ver e fazer tantas coisas. O organizar das roupas era apenas um passatempo. Tentava em vão mudar o foco dos pensamentos. Mesmo depois de um bom tempo e a certeza que os momentos (que pareciam ser infinitos) ao lado dele não teriam volta. Ainda doía muito a traição e o abandono.
Abriu a ultima das quatro gavetas e achou um antigo caderno. Começou a folhear e viu uma carta com as maiúsculas letras do Ex.
Sentou na cama, dirigiu uma das mãos lentamente à boca que estava aberta e começou a ler a carta...
“Eu sei de tudo, descobri seu segredo. E não se preocupe, não contarei pra ninguém seus poderes. Como é o feitiço que você jogou em mim? Prometa-me que nunca vai desfazê-lo, ta bom?
Pode parecer invenção minha, mas sábado a noite foi sem duvidas a melhor noite que tive na vida.
Foi único. Foi nosso.
Mesmo com todas as condições adversas, como a grama meio molhada em que estávamos sentados e toda aquela multidão andando de um lado para o outro, parecia que estávamos a sós. Mesmo com tantas coisas ao redor com cores e barulho, a única lembrança que tenho é do seu rosto e o som das suas gargalhadas.
Espero que você tenha sentido pelo menos a metade do que eu senti... Ficarei bastante feliz.
Te adoro. Não esqueça disso, ta?"
Suspirou fundo e deixou o corpo se jogar por completo na cama. Ficou olhando para o teto durante alguns minutos, pensamento firme na bendita noite.
Releu a carta mais uma vez e depois dormiu.
Primeira parte de um pequeno conto escrito há anos, está aqui apenas para aumentar o Sanduíche
sábado, 22 de novembro de 2008
Meus espinhos e as pétalas Della
Confesso que nem sempre abraço forte quem eu deveria sempre andar colado, corro assim o risco de um dia lamentar, caso o leite vier a derramar ou sofrer a míngua pela flor que morre ou simplesmente murcha. Não me considero um amante perfeito, os meus defeitos são bem claros, por vezes trocando sensações ‘banais’, mas conjugais, por irrelevantes prazeres singulares. Talvez as preocupações em mim sejam habituais em qualquer um, o sentimento de não se ver e muito menos retribuir a altura os carinhos recebidos pelo próximo pode chegar a se transformar em algo preocupante, e não estou falando em desespero, longe disso, mas às vezes não é tão simples a responsabilidade de sempre regar uma flor, o esquecimento de lhe garantir água um dia é tão preocupante como quando se tem a sensação de que à afundou em uma enchente.
A flor que às vezes esqueço-me de regar é linda, em todos os sentidos. Com suas pétalas a acariciar meu rosto, usando seus espinhos só quando é preciso, apesar de às vezes ser espinhos que eu mesmo faço brotar, com as suas raízes fortes em volta de mim, me fazendo um bem que nem mesmo o mais otimista dos sábios chineses pensou que um dia tamanha gratidão seria gratuita, e certificando que o meu futuro é garantir não só a água para regar-lhe, mas também a proteção contra o sol e a chuva.
A flor que às vezes esqueço-me de regar é linda, em todos os sentidos. Com suas pétalas a acariciar meu rosto, usando seus espinhos só quando é preciso, apesar de às vezes ser espinhos que eu mesmo faço brotar, com as suas raízes fortes em volta de mim, me fazendo um bem que nem mesmo o mais otimista dos sábios chineses pensou que um dia tamanha gratidão seria gratuita, e certificando que o meu futuro é garantir não só a água para regar-lhe, mas também a proteção contra o sol e a chuva.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Ontem à noite
Nem lembro se ontem tomei ou não um banho depois de tudo. Acho que não, ainda posso senti-lo descer em minhas pernas. Ahhh, adoro quando ele me faz sentir assim, sem sentido, sem lembrar de mais nada além do infinito instante que estamos no topo do mundo, desfrutando a sensação gostosa que nem o mais doce dos chocolates pode me proporcionar, transformando esse quarto abafado num palco ao ar livre, suspenso no ar, me deixando com a cabeça nas nuvens, planando com vento forte em meu rosto sobre um mar azul de águas calmas, adoro quando ele aflora em mim fantasias que escondo até de mim mesma, ditando um roteiro pornô em meus pensamentos, se transformando em vários homens sobre mim, me fazendo ser a mais puta das levianas, sem perder a sensação da santidade, transformando palavrões e xingamentos sussurradas em meus ouvidos na maior das invenções eróticas, exclusivamente criada para me deixar mais excitada, adoro quando monta em mim e se prende com força em meus cabelos para não cair quando me faz de montaria.
Deitado assim em volta dos lençóis ele mais parece uma criança, perdido nesse sono que parece não ter fim. Não quero ser egoísta, mas a vontade de acordá-lo é grande, e recomeçar o que foi feito para não ter fim. Não, não posso acordá-lo, assim estarei sendo mais que egoísta, estarei sendo louca também. Algumas noites foram feitas para ser eternas, tentar prolongá-las é ir contra o rumo natural de tudo. Procurar descansar mais um pouco é o que devo fazer, guardar e absorver um pouco mais do gosto dele emprenhado em todo meu corpo. Durma, durma bem, repouse bastante, mais tarde à noite estarei aqui esperando você me falar ‘Eu te amo’ novamente, resta à surpresa se a declaração será feita com as três palavras ou da mesma forma de ontem. Espero que das duas maneiras.
Deitado assim em volta dos lençóis ele mais parece uma criança, perdido nesse sono que parece não ter fim. Não quero ser egoísta, mas a vontade de acordá-lo é grande, e recomeçar o que foi feito para não ter fim. Não, não posso acordá-lo, assim estarei sendo mais que egoísta, estarei sendo louca também. Algumas noites foram feitas para ser eternas, tentar prolongá-las é ir contra o rumo natural de tudo. Procurar descansar mais um pouco é o que devo fazer, guardar e absorver um pouco mais do gosto dele emprenhado em todo meu corpo. Durma, durma bem, repouse bastante, mais tarde à noite estarei aqui esperando você me falar ‘Eu te amo’ novamente, resta à surpresa se a declaração será feita com as três palavras ou da mesma forma de ontem. Espero que das duas maneiras.
Confissões de um enganador
Acho que o tempo parou, ou melhor, acho que aquele último trabalho que fiz, já com alguns meses, não valeria mais o mesmo valor que recebi em troca, se fosse ter que suar de novo para concluir o trabalho, hoje pediria bem mais em troca. Na verdade a minha valorização não se deve a inflação ou as mazelas do mercado internacional, mas sim as contas que chegam por debaixo da porta e não tenho como pagar.
Não sou muito chegado a fábulas ou historinhas pra boi dormir, sou ignorante ao ponto de achar que certas coisas só acontecem com o vizinho, principalmente as boas. Sou irresponsável em desviar o pensamento e querer mesmo é escrever algo quando ainda estiver com efeito do álcool em meu sangue, definitivamente sairia algo extraordinário, com começo meio e fim, ou então, sem o efeito da bebida, escrever em códigos, com declarações escondidas entre argumentos, que só o alvo em questão pudesse entender, criando um jeito próprio de escrever, como faziam Os Karas, de Pedro Bandeira, baseando toda a escrita no código do ‘Tênis Polar’. Mir dorri fesmi, e quo polhe i dazos lie asai pie nelgo irram.
Mas uma coisa não tem nada a ver com a outra, os parágrafos estão longe de estarem no mesmo artigo, assim como o sucesso e a má vontade. O que pode haver como resultado final de tudo acima é como cada um visualiza esse problema a se resolver, será algo para se somar? Diminuir? Dividir? Multiplicar? Deve ser algo para se pensar bem antes de começar a se resolver, eliminando de imediato tudo que está entre parênteses, deixando assim tudo bem às claras, mas sem esquecer-se do mistério dos códigos, porque acho que a vida sem um pingo de problema para esquentar a cuca é pura monotonia.
O que você me daria em troca para te satisfazer, resolver seus problemas e ainda por cima te balançar antes de dormir? Mas espere, antes de chegarmos a um valor, lhe adianto desde já que nada do que eu fizer será por completo, sempre haverá o sentimento de inacabado ou faltando um parágrafo entre um e outro, não sairei e muito menos armarei campana em lugar algum a procura de novas histórias, com o tempo será visível a vida em círculos que irá se formar com o uso das mesmas palavras, inteligentemente distribuídas de formas diferentes apenas para lhe iludir a pensar que ali está algo novo.
E então, como vai ser? Está disposto a ajudar alguém a lhe pregar peças, esconder as chaves do seu caminho certo no próprio bolso e mandar você procurá-las no outro lugar, lavar as suas toalhas sempre com a mesma água suja?
O tempo parou, tenho certeza... e nada combina com nada.
Não sou muito chegado a fábulas ou historinhas pra boi dormir, sou ignorante ao ponto de achar que certas coisas só acontecem com o vizinho, principalmente as boas. Sou irresponsável em desviar o pensamento e querer mesmo é escrever algo quando ainda estiver com efeito do álcool em meu sangue, definitivamente sairia algo extraordinário, com começo meio e fim, ou então, sem o efeito da bebida, escrever em códigos, com declarações escondidas entre argumentos, que só o alvo em questão pudesse entender, criando um jeito próprio de escrever, como faziam Os Karas, de Pedro Bandeira, baseando toda a escrita no código do ‘Tênis Polar’. Mir dorri fesmi, e quo polhe i dazos lie asai pie nelgo irram.
Mas uma coisa não tem nada a ver com a outra, os parágrafos estão longe de estarem no mesmo artigo, assim como o sucesso e a má vontade. O que pode haver como resultado final de tudo acima é como cada um visualiza esse problema a se resolver, será algo para se somar? Diminuir? Dividir? Multiplicar? Deve ser algo para se pensar bem antes de começar a se resolver, eliminando de imediato tudo que está entre parênteses, deixando assim tudo bem às claras, mas sem esquecer-se do mistério dos códigos, porque acho que a vida sem um pingo de problema para esquentar a cuca é pura monotonia.
O que você me daria em troca para te satisfazer, resolver seus problemas e ainda por cima te balançar antes de dormir? Mas espere, antes de chegarmos a um valor, lhe adianto desde já que nada do que eu fizer será por completo, sempre haverá o sentimento de inacabado ou faltando um parágrafo entre um e outro, não sairei e muito menos armarei campana em lugar algum a procura de novas histórias, com o tempo será visível a vida em círculos que irá se formar com o uso das mesmas palavras, inteligentemente distribuídas de formas diferentes apenas para lhe iludir a pensar que ali está algo novo.
E então, como vai ser? Está disposto a ajudar alguém a lhe pregar peças, esconder as chaves do seu caminho certo no próprio bolso e mandar você procurá-las no outro lugar, lavar as suas toalhas sempre com a mesma água suja?
O tempo parou, tenho certeza... e nada combina com nada.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Felicidade triste
Não, não quero escrever sobre minhas angústias, todo o gosto amargo do desespero em minha boca vou guardar só pra mim, não preciso expor isso, quem quer saber de toda a malemolência que toma conta do meu corpo, como um câncer maligno, assaltando de mim o sorriso fácil?
Prefiro exaltar a felicidade de breves momentos, aqueles mesmos que duram pra sempre, que me permitem viver eternamente aquele fim de semana inesquecível na casa de praia, proporcionando-me a doce alegria de não ficar velho, sempre se sentindo como aquela criança, que um dia por capricho da evolução, deixei de ser. A preocupação em rever os momentos alegres do passado é perceber que esses tais momentos estão cada vez mais raros, trocando de lugar com períodos que passam despercebidos, arrastados, sem data ou fotos para relembrar.
Mas isso não pode ser preocupante, não deve ser, até porque sei que a alegria anda comigo lado a lado, desde as noites quentes afagadas no colo de quem amo ou quando uma simples brisa fria me alivia do calor de um sol em chamas, por isso mesmo não acho correto expandir o lado negro da tristeza. Não seria justo propalar apenas esse sentimento menor que me assola constantemente, que me faz viver com uma borracha na mão, apagando a minha crista baixa quando ela se aflora em meio à multidão.
Acho que não estou me enganando, mas sim lutando contra mim mesmo.
Fica a dúvida de como será o raiar do sol no dia de amanhã, não sei se estarei sentado no fio da calçada, com gravetos na mão a rabiscar palavras no chão empoeirado, ao lado de queridos meus, vislumbrados com as nuvens brancas que surgem sobe nossas cabeças, sorrindo de histórias do dia anterior ou se estarei dentro de casa, encostado à janela, vigiando o lado de fora que imerge lentamente em pingos dágua, brotando em tantos a preocupação de como estará o teto que vive quando enfim voltar no fim de mais um dia cinzento.
Não sei como estarei.

Fico apenas com a esperança de saber que pingos dágua também proporcionam belas flores... E não só na primavera.
Foto by: Flickr
E como diria Cecília Meireles;
'Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta'
Prefiro exaltar a felicidade de breves momentos, aqueles mesmos que duram pra sempre, que me permitem viver eternamente aquele fim de semana inesquecível na casa de praia, proporcionando-me a doce alegria de não ficar velho, sempre se sentindo como aquela criança, que um dia por capricho da evolução, deixei de ser. A preocupação em rever os momentos alegres do passado é perceber que esses tais momentos estão cada vez mais raros, trocando de lugar com períodos que passam despercebidos, arrastados, sem data ou fotos para relembrar.
Mas isso não pode ser preocupante, não deve ser, até porque sei que a alegria anda comigo lado a lado, desde as noites quentes afagadas no colo de quem amo ou quando uma simples brisa fria me alivia do calor de um sol em chamas, por isso mesmo não acho correto expandir o lado negro da tristeza. Não seria justo propalar apenas esse sentimento menor que me assola constantemente, que me faz viver com uma borracha na mão, apagando a minha crista baixa quando ela se aflora em meio à multidão.
Acho que não estou me enganando, mas sim lutando contra mim mesmo.
Fica a dúvida de como será o raiar do sol no dia de amanhã, não sei se estarei sentado no fio da calçada, com gravetos na mão a rabiscar palavras no chão empoeirado, ao lado de queridos meus, vislumbrados com as nuvens brancas que surgem sobe nossas cabeças, sorrindo de histórias do dia anterior ou se estarei dentro de casa, encostado à janela, vigiando o lado de fora que imerge lentamente em pingos dágua, brotando em tantos a preocupação de como estará o teto que vive quando enfim voltar no fim de mais um dia cinzento.
Não sei como estarei.

Fico apenas com a esperança de saber que pingos dágua também proporcionam belas flores... E não só na primavera.
Foto by: Flickr
E como diria Cecília Meireles;
'Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta'
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
NP #3 - Planta Bloqueira
Pesquisadores japoneses implantaram sensores em uma planta de pouco mais de 40 centímetros de altura, batizada de Midori-san, para que ela ‘escreva’ suas sensações em um blog.
Para isso, os estudiosos inseriram sensores na plantinha que emitem sinais elétricos direto para o notebook da blogueira —ela mora em uma cafeteria em Kamakura, próximo de Tóquio, no Japão.
Um algoritmo é responsável por ‘traduzir’ tais impulsos em palavras que são postadas automaticamente no blog, escrito em japonês.
PS: Midori-san, em japonês, quer dizer ‘verde’.

Via; UOLTecnologia.com.br
____________________________________________________
Pronto, agora posso dizer que já vi tudo!!!
O papo no bar vai ser assim agora;
- Você tem um blog? grande coisa, até uma planta tem e ainda escrever em japonês!
tsc! tsc! tsc!
Para ver o que a Planta está a escrever, clique aqui, e não esqueça do dicionário.
Para isso, os estudiosos inseriram sensores na plantinha que emitem sinais elétricos direto para o notebook da blogueira —ela mora em uma cafeteria em Kamakura, próximo de Tóquio, no Japão.
Um algoritmo é responsável por ‘traduzir’ tais impulsos em palavras que são postadas automaticamente no blog, escrito em japonês.
PS: Midori-san, em japonês, quer dizer ‘verde’.

Via; UOLTecnologia.com.br
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Pronto, agora posso dizer que já vi tudo!!!
O papo no bar vai ser assim agora;
- Você tem um blog? grande coisa, até uma planta tem e ainda escrever em japonês!
tsc! tsc! tsc!
Para ver o que a Planta está a escrever, clique aqui, e não esqueça do dicionário.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Distância, a Mãe do tempo
Não me deixe tão só da próxima vez, fique comigo apenas um pequeno período, não me dê motivos para encher meus olhos de lágrimas quando você enfim partir. Explique-me por que o tempo foi tão cruel assim, nos afastando dessa maneira.
Infelizmente eu sou acariciado com uma memória espetacular, guardo aqui lembranças nossas, desde o tempo em que eu me segurava em sua mão para atravessar uma rua, recordações que mais parecem ter sido ontem, sensações que adormeceram de uma noite pra cá.
Não vá para tão longe, fique comigo, segure a mão de meu filho quando ele precisar, testemunhe também nele as mudanças do tempo, assim como em mim você viu... e que agora não estou testemunhando em você.
Conte histórias de minha infância a todos, me faça feliz ao saber que hoje seu neto apronta as mesmas travessuras que um dia eu fiz.
A distância pode estar me confundindo, quero acreditar nisso. A maneira como ela nos distanciou pode ser a semente para bons frutos num espaço de tempo bem próximo.
Já estou aguardando esse momento.
Infelizmente eu sou acariciado com uma memória espetacular, guardo aqui lembranças nossas, desde o tempo em que eu me segurava em sua mão para atravessar uma rua, recordações que mais parecem ter sido ontem, sensações que adormeceram de uma noite pra cá.
Não vá para tão longe, fique comigo, segure a mão de meu filho quando ele precisar, testemunhe também nele as mudanças do tempo, assim como em mim você viu... e que agora não estou testemunhando em você.
Conte histórias de minha infância a todos, me faça feliz ao saber que hoje seu neto apronta as mesmas travessuras que um dia eu fiz.
A distância pode estar me confundindo, quero acreditar nisso. A maneira como ela nos distanciou pode ser a semente para bons frutos num espaço de tempo bem próximo.
Já estou aguardando esse momento.
sábado, 18 de outubro de 2008
Disritmia*
Eu quero me esconder debaixo dessa sua saia pra fugir do mundo, pretendo também me embrenhar no emaranhado desses seus cabelos, preciso transfundir seu sangue pro meu coração que é tão vagabundo, me deixe te trazer um dengo pra num cafuné fazer os meus apelos.
Eu quero ser exorcizado pela água benta desse olhar infindo.
Que bom ser fotografado, mas pelas retinas desses olhos lindos, me deixe hipnotizado pra acabar de vez com essa disritmia...
Vem logo vem curar seu nego que chegou de porre lá da boemia.
Obra prima de Martinho da Vila, música de 1974, está aqui porque é sem dúvida uma Pérola.
Além de me levar de volta aos meus tempos de criança, quando ficava entre mergulhos na piscina e a mesa dos ‘tira-gosto’, essa música também me fascina pela melodia e a letra que é qualquer coisa.
Para ouvir, clique aqui.
Eu quero ser exorcizado pela água benta desse olhar infindo.
Que bom ser fotografado, mas pelas retinas desses olhos lindos, me deixe hipnotizado pra acabar de vez com essa disritmia...
Vem logo vem curar seu nego que chegou de porre lá da boemia.
Obra prima de Martinho da Vila, música de 1974, está aqui porque é sem dúvida uma Pérola.
Além de me levar de volta aos meus tempos de criança, quando ficava entre mergulhos na piscina e a mesa dos ‘tira-gosto’, essa música também me fascina pela melodia e a letra que é qualquer coisa.
Para ouvir, clique aqui.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
O medo que excita
O grande número de pessoas na festa, somado ao efeito do álcool e a fumaça que exalava do lugar, fez com que os dois saíssem da casa sem ser percebidos, ficaram na parte de trás, em volta da grama e de alguns outros que jogavam conversa fora, o lugar era amplo, porém mal iluminado, cercado por um muro que dividia aquele quintal com os demais, o som repetido das batidas eletrônicas e as risadas da turma que se espremiam no interior do imóvel chegavam ali com bastante força, deixando até a duvida de qual parte da casa realmente seria mais bem vindo para aglomerar a maioria das pessoas.
Eles ficaram perto de uma árvore, o tronco robusto servia como escudo para eles, ela estava de costas para a porta de saída da casa e encostada a árvore, ele de frente a ela, dividia seu olhar entre os olhos dela e a tudo que acontecia ao redor. Eles estavam ali escondidos de alguns.
- A gente aqui é um grande erro, você sabe disso – ela disse com receio e com os olhos cheios de excitação.
- É um risco bom que quero correr, e quer saber, eu não estou nem aí – falou ele, sem um pingo de medo, e principalmente remorso por estar ali com aquela garota e perto de tantas pessoas que conheciam sua namorada.
Eles trocaram palavras por alguns momentos, o assunto sempre rodando entre o perigo de estar ali e a vontade de ficarem sempre daquela mesma maneira, com os corpos se roçando um no outro. Os beijos interrompiam vez por outra as vozes sussurradas e os olhares aflitos que vasculhavam todo o campo verde em que eles estavam. O clima estava quente, apesar da lua fria sobre a cabeça deles. Depois de um tempo, ele resolveu investir mais e ver até onde ela iria ceder. Fixou sua cintura a dela, sua mão acariciava a cintura que estava coberta por um vestido preto, a outra alisava a face dela, enquanto os seus olhos já deixavam claro que a partir dali, as palavras eróticas iriam perder lugar para o ato em si.
A mão que acariciava o rosto dela despencou suavemente, o olhar dele fixo nos seios quase amostra no decote convidativo do vestido preto, praticamente disse a ela que seria ali o repouso de sua mão, ficou passando a parte de cima dos dedos pelo colo que pulsava fortemente, os dois corpos já não estavam imóveis, se mexiam uniformemente, num vai e vem ritmado. O toque com o busto dela logo deixou de ser apenas com os dedos, a mão dele se emprenhou vestido adentro, e antes que ele, possuído pela luxuria, apertasse os seios, foi contido pelo braço dela e uma voz rouca e pausada, sem uma gota de saliva na garganta que disse: “Não... aqui não”. Com essas palavras ela abriu a brecha que ele esperava. “Então onde?” ele perguntou cheio de malícia. “Não sei, mas aqui não”, ela respondeu.
Era a resposta que ele queria ouvir, mas antes dos dois saíssem dali, teriam que enfrentar uma verdadeira pista com vários obstáculos.
- Vá na frente e me espere na esquina do sinal, em poucos minutos eu chego lá – ele disse a ela
- Certo, mas não demore – ela aceitou o plano.
Ele ficou olhando ela desaparecer entre a multidão que se espremiam em bebidas, dança e fumaça dentro da casa, enquanto ajeitava a roupa e penteava o cabelo com as pontas dos dedos. Ficou parado por um momento e depois seguiu o mesmo caminho que o dela, mas antes de deixar o chão coberto de grama e entrar na casa, foi surpreendido por uma batida de palmas de alguém que vinha em sua direção, ele ficou estupefato quando viu a melhor amiga de sua namorada ao seu lado, um sorriso irônico na face dela já dizia claramente a ele que ela havia presenciado tudo.
- Que bonito hein? Fala pra todo mundo que não vai sair de casa hoje, e do nada aparece aqui se beijando com aquelazinha – a amiga da namorada jogou a bomba na cara dele, ainda com as mãos a se bater em palmas.
Não havia o que falar, não havia resposta para ele, ficou branco e começou a suplicar, “Por favor, o que você viu não foi nada demais, não conte nada pra ninguém”, o desespero era tão grande que faltava apenas às mãos dele juntas em forma de oração para o pedido ser mais completo.
- Vou falar sim, falo com um enorme prazer – ela falava ferozmente com o dedo em riste – falo com a sensação de quem enfim vai se vingar de quem sempre quis chamar a atenção e sempre foi desprezada.
- Como é? Desprezada? – ele disse espantado
- Desprezada por você! – ela gritava e chamava a atenção de todos em volta – eu sempre quis ficar com você, e você nem me olhou, seu estúpido! E agora vou fazer você sofrer também.
- Espera, espera, vamos conversar – o seu lado sacana já avistava uma boa saída pra ele – vamos sentar ali.
Ele a puxou pelo braço, saindo do meio daquela roda que já havia se formado em volta deles.
A levou para perto da árvore e depois de poucos minutos, já estava a beijando da mesma forma que havia beijado a outra poucos minutos atrás. Quase nada havia mudado, o medo de ser visto ainda estava presente, mas dessa vez a sua mão e dedos conseguiram ir bem mais fundo.
E a pobre garota de vestido preto esperou por um tempo, depois voltou ao mesmo lugar, avistou de longe o casal que se espremia junto à árvore, e prometeu a ela mesma que na manhã seguinte iria falar tudo para a namorada dele.
Eles ficaram perto de uma árvore, o tronco robusto servia como escudo para eles, ela estava de costas para a porta de saída da casa e encostada a árvore, ele de frente a ela, dividia seu olhar entre os olhos dela e a tudo que acontecia ao redor. Eles estavam ali escondidos de alguns.
- A gente aqui é um grande erro, você sabe disso – ela disse com receio e com os olhos cheios de excitação.
- É um risco bom que quero correr, e quer saber, eu não estou nem aí – falou ele, sem um pingo de medo, e principalmente remorso por estar ali com aquela garota e perto de tantas pessoas que conheciam sua namorada.
Eles trocaram palavras por alguns momentos, o assunto sempre rodando entre o perigo de estar ali e a vontade de ficarem sempre daquela mesma maneira, com os corpos se roçando um no outro. Os beijos interrompiam vez por outra as vozes sussurradas e os olhares aflitos que vasculhavam todo o campo verde em que eles estavam. O clima estava quente, apesar da lua fria sobre a cabeça deles. Depois de um tempo, ele resolveu investir mais e ver até onde ela iria ceder. Fixou sua cintura a dela, sua mão acariciava a cintura que estava coberta por um vestido preto, a outra alisava a face dela, enquanto os seus olhos já deixavam claro que a partir dali, as palavras eróticas iriam perder lugar para o ato em si.
A mão que acariciava o rosto dela despencou suavemente, o olhar dele fixo nos seios quase amostra no decote convidativo do vestido preto, praticamente disse a ela que seria ali o repouso de sua mão, ficou passando a parte de cima dos dedos pelo colo que pulsava fortemente, os dois corpos já não estavam imóveis, se mexiam uniformemente, num vai e vem ritmado. O toque com o busto dela logo deixou de ser apenas com os dedos, a mão dele se emprenhou vestido adentro, e antes que ele, possuído pela luxuria, apertasse os seios, foi contido pelo braço dela e uma voz rouca e pausada, sem uma gota de saliva na garganta que disse: “Não... aqui não”. Com essas palavras ela abriu a brecha que ele esperava. “Então onde?” ele perguntou cheio de malícia. “Não sei, mas aqui não”, ela respondeu.
Era a resposta que ele queria ouvir, mas antes dos dois saíssem dali, teriam que enfrentar uma verdadeira pista com vários obstáculos.
- Vá na frente e me espere na esquina do sinal, em poucos minutos eu chego lá – ele disse a ela
- Certo, mas não demore – ela aceitou o plano.
Ele ficou olhando ela desaparecer entre a multidão que se espremiam em bebidas, dança e fumaça dentro da casa, enquanto ajeitava a roupa e penteava o cabelo com as pontas dos dedos. Ficou parado por um momento e depois seguiu o mesmo caminho que o dela, mas antes de deixar o chão coberto de grama e entrar na casa, foi surpreendido por uma batida de palmas de alguém que vinha em sua direção, ele ficou estupefato quando viu a melhor amiga de sua namorada ao seu lado, um sorriso irônico na face dela já dizia claramente a ele que ela havia presenciado tudo.
- Que bonito hein? Fala pra todo mundo que não vai sair de casa hoje, e do nada aparece aqui se beijando com aquelazinha – a amiga da namorada jogou a bomba na cara dele, ainda com as mãos a se bater em palmas.
Não havia o que falar, não havia resposta para ele, ficou branco e começou a suplicar, “Por favor, o que você viu não foi nada demais, não conte nada pra ninguém”, o desespero era tão grande que faltava apenas às mãos dele juntas em forma de oração para o pedido ser mais completo.
- Vou falar sim, falo com um enorme prazer – ela falava ferozmente com o dedo em riste – falo com a sensação de quem enfim vai se vingar de quem sempre quis chamar a atenção e sempre foi desprezada.
- Como é? Desprezada? – ele disse espantado
- Desprezada por você! – ela gritava e chamava a atenção de todos em volta – eu sempre quis ficar com você, e você nem me olhou, seu estúpido! E agora vou fazer você sofrer também.
- Espera, espera, vamos conversar – o seu lado sacana já avistava uma boa saída pra ele – vamos sentar ali.
Ele a puxou pelo braço, saindo do meio daquela roda que já havia se formado em volta deles.
A levou para perto da árvore e depois de poucos minutos, já estava a beijando da mesma forma que havia beijado a outra poucos minutos atrás. Quase nada havia mudado, o medo de ser visto ainda estava presente, mas dessa vez a sua mão e dedos conseguiram ir bem mais fundo.
E a pobre garota de vestido preto esperou por um tempo, depois voltou ao mesmo lugar, avistou de longe o casal que se espremia junto à árvore, e prometeu a ela mesma que na manhã seguinte iria falar tudo para a namorada dele.
9 Canções (Filme)
O nome do filme logo nos faz imaginar um longa musical.A primeira imagem – a imensidão branca e gelada da Antártida – somada a lembranças amorosas do personagem nos faz visualizar um drama.
As cenas eróticas desde o inicio nos faz visualizar um filme pornô.
A maneira “dia-a-dia” como o filme é desenrolado com falas normais – e fáceis – e imagens idem, traz a idéia de filme de arte.
A agitação de um show de rock, com imagens rápidas a la MTV, nos traz a pergunta: “Qual é a desse filme?”
Misturando tudo acima, 9 canções acaba não sendo enquadrado em nenhuma das opções – ou em todas.
Em uma cena, podemos ter tudo isso. O casal está deitado na cama, ela (Lisa) começa a ler partes sensuais de um livro que está em suas mãos, ele entra no jogo e logo depois a amarra – nua – na cama, venda os olhos dela e a faz visualizar uma seqüência da história enquanto ele a beija o corpo. E uma discreta canção é tocada ao fundo.
Outras cenas merecem destaque, como quando ela começa a dançar para ele e o mostra as diferentes maneiras de dançar de Americanos, Brasileiros e Ingleses ou quando eles viajam no carro e ela implica com os óculos dele.
Sim, mas esse filme está aqui por causa da boa trilha sonora, dentre as ‘9 canções’ temos Franz Ferdinand, Primal Scream, Elbow e muito mais em apresentações ao vivo. Vale a pena ver...e ouvir.
Trailer
Escrito originalmente no Diversidade Musical
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Sensações
Feche os olhos, sinta o vento e o abraço quente do sol por todo o seu corpo.
Feche os olhos e escute o que as ondas lhe dizem quando se quebram nas pedras. Diga-me o que você sente, me mostre o que você ver e aponte o pássaro que pesca pequenos peixes perto de nós.
Inclua-me nessa sensação agradável que você desfruta nesse instante e assim sendo, permita nos continuarmos dessa maneira por um bom tempo... Leves... Felizes, apesar de não haver sorrisos em nossos rostos.
Feche os olhos, seja uma boa pessoa, seja o sopro frio em cada um de nós quando o calor estiver insuportável, seja a voz dos sons mais lindos vindos do fundo do mar, seja forte ao ponto de mover montanhas. Insira em nós as imagens mais lindas, como a de pássaros que percorrem dois céus de distância para alimentar a cria faminta.
Seja você, essa pessoa que sempre me abraça e me beija, assim serei sempre o mais feliz.
Feche os olhos e escute o que as ondas lhe dizem quando se quebram nas pedras. Diga-me o que você sente, me mostre o que você ver e aponte o pássaro que pesca pequenos peixes perto de nós.
Feche os olhos, seja uma boa pessoa, seja o sopro frio em cada um de nós quando o calor estiver insuportável, seja a voz dos sons mais lindos vindos do fundo do mar, seja forte ao ponto de mover montanhas. Insira em nós as imagens mais lindas, como a de pássaros que percorrem dois céus de distância para alimentar a cria faminta.
Seja você, essa pessoa que sempre me abraça e me beija, assim serei sempre o mais feliz.
sábado, 4 de outubro de 2008
Língua portuguesa e suas armadilhas
O diálogo a seguir aconteceu entre dois marmanjos em um escritório...
- Vamos tomar umas hoje assistindo o jogo da seleção?
- Na hora, e para deixar a partida mais emocionante, que tal uma apostazinha? Sou Brasil e dou um gol
- Aí você quer demais.
- Ora porra, te dou um gol e tu anda quer mais?
- Claro
- Ta bom, um empate também.
- Neco treco.
- Que ba ba ba o que!
- Pois bem, vamos fazer o contrário, eu sou Brasil e te dou um gol, aceita?
- Não! Eu te dou um gol!
A conversa seguiu nesse ping pong por um tempo, enquanto isso, na mesa ao lado duas mulheres se questionavam;
- Tu sabe o que é esse ‘Dou-um-gol’ que os meninos tanto falam?
- Ah, sei lá, tu fez curso de inglês não sabe, imagina eu.
E essa armadilha não é privilégio dos adultos, outro dia vasculhando músicas antigas, fiquei ouvindo o hit pop Please don’t go, e antes da metade da música, meu filho de 1 ano e 2 meses olha pra mim, levanta os braços pra cima e diz: Goooooooool!
Dedicado a Tayza e Marcia
____________________________________________________________
E pelo jeito, a maneira de se falar algumas palavras já está virando brincadeira
- Vamos tomar umas hoje assistindo o jogo da seleção?
- Na hora, e para deixar a partida mais emocionante, que tal uma apostazinha? Sou Brasil e dou um gol
- Aí você quer demais.
- Ora porra, te dou um gol e tu anda quer mais?
- Claro
- Ta bom, um empate também.
- Neco treco.
- Que ba ba ba o que!
- Pois bem, vamos fazer o contrário, eu sou Brasil e te dou um gol, aceita?
- Não! Eu te dou um gol!
A conversa seguiu nesse ping pong por um tempo, enquanto isso, na mesa ao lado duas mulheres se questionavam;
- Tu sabe o que é esse ‘Dou-um-gol’ que os meninos tanto falam?
- Ah, sei lá, tu fez curso de inglês não sabe, imagina eu.
E essa armadilha não é privilégio dos adultos, outro dia vasculhando músicas antigas, fiquei ouvindo o hit pop Please don’t go, e antes da metade da música, meu filho de 1 ano e 2 meses olha pra mim, levanta os braços pra cima e diz: Goooooooool!
Dedicado a Tayza e Marcia
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E pelo jeito, a maneira de se falar algumas palavras já está virando brincadeira
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Do outro lado do trilho
Costumava atravessar a linha de ferro que ficava a frente da casa dos avós, a única barreira que os impediam de chegar até ali era um pequeno muro, que na verdade servia apenas como um local para se sentar no fim do dia e jogar conversa fora. O muro também foi residência de um enxame de abelhas por uns tempos, as fabricantes de mel tiveram que sair de lá com o calor de um incêndio proposital.
Olhavam de um lado pro outro, antes de cruzar a linha de ferro, o perigo vinha do forte trem que passava de minutos em minutos, com seu barulho tradicional ao passar com as pesadas rodas nos encontros de uma linha de ferro com uma outra, o forte apito avisando a todos que já estava chegando à estação bem próxima, completava o som que vinha dos trilhos. Aquele som que enchia a casa e sempre incomodava o apresentador da TV ligada na sala, não os permitindo ouvir o que estava se passando naquele momento, aquele som que os acordava ainda na madrugada da manhã.
Quando enfim chegavam ao outro lado do trilho, se enfiavam num buraco feito na tela de proteção que protegia a avenida grande que paralelamente a linha de ferro, ia também em direção a prosperidade, servindo de corredor para milhares de carros e caminhões. Naquele mesmo ponto, após aquele mesmo buraco na tela de proteção, eles já se acotovelaram uma vez com outros tantos, que também vieram do outro lado do trilho, para ver passar o maior representante da igreja católica no mundo, acenaram pra ele, apesar de achar que ele não os viu – ele trafegava num carro branco, sem vidros e a parte de trás. Ele estava em pé, de branco, com um sorriso fraterno no rosto.
Naquela manhã eles não cruzaram a avenida, até porque não precisava, mas nem sempre era assim, no fim do dia, ainda com o sol raiando perto do horizonte, eles cruzavam a pista negra em direção a fabrica do lado de lá, ficavam em frente a uma imensa janela de vidro, toda fechada, e no lado de dentro ficava uma grande maquina ditando o vai e vêm das garrafas de refrigerantes que recebiam o suco com gás e as tampas como lacres.
Eles ficavam ali boa parte do tempo, os carros a passar ao lado e a calçada inclinada serviam também como um ótimo passatempo. Dali eles enxergavam a casa dos avós, do outro lado da linha. Conseguiam ver a parte de cima do sobrado, e a luz que vinha do lado de dentro da janela aberta, escorado nela estava o avô, pastorando a todos.
A cem metros dali existia outro ponto comercial que eles sempre iam; A padaria, com os bolos feitos na hora, o cheirinho de pão novo e os doces que faziam à alegria da criançada.
Hoje em dia eles não cruzam mais a linha de ferro, até porque não existe mais o buraco na tela de proteção, hoje em dia a fabrica de refrigerantes não existe mais, e a única maneira de enxergar dentro dela é por cima, por entre as vigas de madeira de se acabam com o passar do tempo, hoje em dia o imóvel da fabrica está abandonado, hoje em dia não há como sentir o cheiro dos pães e bolos da padaria, no local há apenas carros enfileirados a espera de um comprador e o único cheiro ali é de gasolina e motor castigado, hoje em dia eles não ficam em cima do muro ao fim do dia conversando, quanto mais os avós para pastorá-los, hoje em dia quando eles trafegam pela avenida, ainda conseguem enxergar uma luz dentro da casa quando a janela está aberta, mas não tem a mínima idéia de quem ali está a se debruçar.
Hoje em dia eles perderam a ingenuidade daquela época, e o Papa já não trafega mais pelas ruas sem um vidro a protegê-lo.
Olhavam de um lado pro outro, antes de cruzar a linha de ferro, o perigo vinha do forte trem que passava de minutos em minutos, com seu barulho tradicional ao passar com as pesadas rodas nos encontros de uma linha de ferro com uma outra, o forte apito avisando a todos que já estava chegando à estação bem próxima, completava o som que vinha dos trilhos. Aquele som que enchia a casa e sempre incomodava o apresentador da TV ligada na sala, não os permitindo ouvir o que estava se passando naquele momento, aquele som que os acordava ainda na madrugada da manhã.
Quando enfim chegavam ao outro lado do trilho, se enfiavam num buraco feito na tela de proteção que protegia a avenida grande que paralelamente a linha de ferro, ia também em direção a prosperidade, servindo de corredor para milhares de carros e caminhões. Naquele mesmo ponto, após aquele mesmo buraco na tela de proteção, eles já se acotovelaram uma vez com outros tantos, que também vieram do outro lado do trilho, para ver passar o maior representante da igreja católica no mundo, acenaram pra ele, apesar de achar que ele não os viu – ele trafegava num carro branco, sem vidros e a parte de trás. Ele estava em pé, de branco, com um sorriso fraterno no rosto.
Naquela manhã eles não cruzaram a avenida, até porque não precisava, mas nem sempre era assim, no fim do dia, ainda com o sol raiando perto do horizonte, eles cruzavam a pista negra em direção a fabrica do lado de lá, ficavam em frente a uma imensa janela de vidro, toda fechada, e no lado de dentro ficava uma grande maquina ditando o vai e vêm das garrafas de refrigerantes que recebiam o suco com gás e as tampas como lacres.
Eles ficavam ali boa parte do tempo, os carros a passar ao lado e a calçada inclinada serviam também como um ótimo passatempo. Dali eles enxergavam a casa dos avós, do outro lado da linha. Conseguiam ver a parte de cima do sobrado, e a luz que vinha do lado de dentro da janela aberta, escorado nela estava o avô, pastorando a todos.
A cem metros dali existia outro ponto comercial que eles sempre iam; A padaria, com os bolos feitos na hora, o cheirinho de pão novo e os doces que faziam à alegria da criançada.
Hoje em dia eles não cruzam mais a linha de ferro, até porque não existe mais o buraco na tela de proteção, hoje em dia a fabrica de refrigerantes não existe mais, e a única maneira de enxergar dentro dela é por cima, por entre as vigas de madeira de se acabam com o passar do tempo, hoje em dia o imóvel da fabrica está abandonado, hoje em dia não há como sentir o cheiro dos pães e bolos da padaria, no local há apenas carros enfileirados a espera de um comprador e o único cheiro ali é de gasolina e motor castigado, hoje em dia eles não ficam em cima do muro ao fim do dia conversando, quanto mais os avós para pastorá-los, hoje em dia quando eles trafegam pela avenida, ainda conseguem enxergar uma luz dentro da casa quando a janela está aberta, mas não tem a mínima idéia de quem ali está a se debruçar.
Hoje em dia eles perderam a ingenuidade daquela época, e o Papa já não trafega mais pelas ruas sem um vidro a protegê-lo.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
NP # 2 - Aniversário de Gracyanne Barbosa
Para comemorar o aniversário de sua noiva, a dançarina Gracyanne Barbosa, o cantor Belo preparou uma festa na boate Crystal, em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, neste domingo, 21. A morena, rainha de bateria da Mangueira, completou 26 anos no sábado, 20, e ganhou de presente do cantor um anel da H.Stern. Com um microvestido amarelo, ela se jogou na pista de dança ao som do MC Serginho e Lacraia. A cantora Perlla e seu namorado, o jogador do Flamengo Léo Moura, e a Mulher Maçã foram à comemoração.
Via; Ego.globo.com
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Depois do pedido da Rita Cadillac para ser enterrada de bruços para que todos a reconheça, esse bolo foi algo mais apelativo que eu já vi

Via; Ego.globo.com
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Depois do pedido da Rita Cadillac para ser enterrada de bruços para que todos a reconheça, esse bolo foi algo mais apelativo que eu já vi
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Pedro Bó
Às vezes tomamos decisões erradas e nos arrependemos. Eu tomei uma decisão errada, ou melhor, Eu fui omisso e não sei exatamente a quem pedir perdão, não sei como acalentar essa dor que machuca o meu peito e enche meus olhos de lágrimas.
Só queria que soubesse que sinto muito e que sinto saudades.
Não sei ao certo se tudo isso já veio escrito desde aquela manhã quente, em que você passou por mim 2 vezes dentro de uma caixa, na 1ª vez junto a tantos outros iguais a você, e tudo aquilo não me chamou atenção, teve que passar novamente para que eu pudesse lhe notar e me apaixonar.
Cuidei de você e vi seu corpo criar forma e se pintar de uma cor só, te levei aonde poucos o levariam, por tantas noites você dormiu ao meu lado, demonstrando carinho, me pastorando durante toda a noite, se tornou meu amigo inseparável, fazendo do meu nome a única palavra dita por você durante toda a vida, deixando claro assim toda a sua lealdade, mas apesar disso tudo, o que te dei em troca nesses últimos meses foi o descaso.
Me perdoa, me perdoa.
No momento o que sinto é isso, não queria que tudo tivesse acontecido como aconteceu, me culpo bastante, a cada segundo, fui um estúpido com quem sempre demonstrou amor a mim, demonstrou até no fim, se segurando de dor durante todo o dia para poder enfim, no começo da noite, pela ultima vez vim para a minha mão e repousar em paz.
Não sei ao certo onde guardar tanta dor, a ferida está exposta, espero que um dia você venha em meus sonhos me dizer que está tudo bem.
Adeus Pedro Bó.
Não sei exatamente o que estou fazendo, essas linhas virtuais não representam nada, mas é algo que estava engasgado desde ontem.
Só queria que soubesse que sinto muito e que sinto saudades.
Não sei ao certo se tudo isso já veio escrito desde aquela manhã quente, em que você passou por mim 2 vezes dentro de uma caixa, na 1ª vez junto a tantos outros iguais a você, e tudo aquilo não me chamou atenção, teve que passar novamente para que eu pudesse lhe notar e me apaixonar.
Cuidei de você e vi seu corpo criar forma e se pintar de uma cor só, te levei aonde poucos o levariam, por tantas noites você dormiu ao meu lado, demonstrando carinho, me pastorando durante toda a noite, se tornou meu amigo inseparável, fazendo do meu nome a única palavra dita por você durante toda a vida, deixando claro assim toda a sua lealdade, mas apesar disso tudo, o que te dei em troca nesses últimos meses foi o descaso.
Me perdoa, me perdoa.
No momento o que sinto é isso, não queria que tudo tivesse acontecido como aconteceu, me culpo bastante, a cada segundo, fui um estúpido com quem sempre demonstrou amor a mim, demonstrou até no fim, se segurando de dor durante todo o dia para poder enfim, no começo da noite, pela ultima vez vim para a minha mão e repousar em paz.
Não sei ao certo onde guardar tanta dor, a ferida está exposta, espero que um dia você venha em meus sonhos me dizer que está tudo bem.
Adeus Pedro Bó.
Não sei exatamente o que estou fazendo, essas linhas virtuais não representam nada, mas é algo que estava engasgado desde ontem.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Você de volta
Que bom te ter de volta, as inúmeras noites de uma saudade que me matava lentamente fazendo meu coração bater forte, me incomodando com lembranças suas, ora com imagens nossas juntos, ora visualizando você com ela. Vivi as noites mais longas que um ser humano já pode ter vivido e vagava durante os dias como uma zumbi, sem ter ao certo pra onde ir ou o que fazer.
Mas agora que você esta aqui comigo, quero esquecer isso por completo, não me interessa o que passou e o que você fez, apenas me prometa me amar como antigamente, me beijar como nunca, me olhar com desejo, sussurrar-me palavras sacanas quando estivermos nus a desmentir a física ocupando o mesmo espaço no universo, Fazer-me implorar pra você ir mais fundo, fazer brotar de mim o suor com o odor da luxúria, mergulhar em minha boca seu sexo e se lambuzar no meu, me prometa sermos o que éramos antes e te prometo ser tudo o que você jamais sonhou, ser sua em todos os momentos – desde já -, ser seu amuleto nos momentos de sorte e sua ponte para cruzar os momentos ruins.
Que bom te ter de volta, só assim posso voltar a ser eu de novo, a ser alguém, voltar a sentir o gosto nos alimentos e sorrir como uma criança.
Ao seu lado as minhas noites deixaram de ser intermináveis para, com a ajuda do seu colo, se transformar em inesquecíveis momentos com os melhores sonhos.
Espero que tudo isso acima se torne realidade, estarei sempre a te esperar.
De sua eterna apaixonada.
Mas agora que você esta aqui comigo, quero esquecer isso por completo, não me interessa o que passou e o que você fez, apenas me prometa me amar como antigamente, me beijar como nunca, me olhar com desejo, sussurrar-me palavras sacanas quando estivermos nus a desmentir a física ocupando o mesmo espaço no universo, Fazer-me implorar pra você ir mais fundo, fazer brotar de mim o suor com o odor da luxúria, mergulhar em minha boca seu sexo e se lambuzar no meu, me prometa sermos o que éramos antes e te prometo ser tudo o que você jamais sonhou, ser sua em todos os momentos – desde já -, ser seu amuleto nos momentos de sorte e sua ponte para cruzar os momentos ruins.
Que bom te ter de volta, só assim posso voltar a ser eu de novo, a ser alguém, voltar a sentir o gosto nos alimentos e sorrir como uma criança.
Ao seu lado as minhas noites deixaram de ser intermináveis para, com a ajuda do seu colo, se transformar em inesquecíveis momentos com os melhores sonhos.
Espero que tudo isso acima se torne realidade, estarei sempre a te esperar.
De sua eterna apaixonada.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
O uso da palavra
Me encanta o desenrolar de idéias em forma de texto, a forma como se coloca no papel algo que surge do nada, às vezes tudo vem surgindo junto com o atrito da caneta e o papel. O inicio talvez seja a parte de mais árduo trabalho – esse artigo que o diga -, buscar a atenção do leitor que nem sempre tem tempo de sobra ou então sem um pingo de bom humor para continuar lendo o que você pensa. A busca pela ‘Palavra’ certa na hora certa, a maneira como elas se distribuem. Sim, claro, a preocupação é dar forma a tudo que surge, como não? Imaginem aí uma nuvem de palavras misturadas, dali podemos formar algo, mas se vierem a bel prazer de apenas digitar e digitar, pode acabar se transformando em algo sem sentido.
Diz arvore em vídeo cerca a tormenta os poucos certos ela acabou bingo sete as igual azul.
Entendeu o que eu quis dizer acima? Talvez.
O mais interessante é pra onde alguns contadores de histórias levam claramente o conto, usando simplesmente uma maneira apelativamente calcada em adjetivos chamativos, inexplicavelmente deixando a vida das personagens, por exemplo, incrivelmente de bem com tudo, pessoas beirando super poderes ou que levam a vida num extremo relax.
Há também os que têm por hábito, partilhar palavras difícil até de aludir, esgueirando-se assim de palavras triviais.
No começo do texto falei que o inicio de tudo necessita de uma atenção impar, em que tudo o que se é colocado na pauta em questão deve-se ter bastante cuidado, o fim da história tem também o seu grau de dificuldade, é quando o dissertador não sabe ao certo quando terminar.
Diz arvore em vídeo cerca a tormenta os poucos certos ela acabou bingo sete as igual azul.
Entendeu o que eu quis dizer acima? Talvez.
O mais interessante é pra onde alguns contadores de histórias levam claramente o conto, usando simplesmente uma maneira apelativamente calcada em adjetivos chamativos, inexplicavelmente deixando a vida das personagens, por exemplo, incrivelmente de bem com tudo, pessoas beirando super poderes ou que levam a vida num extremo relax.
Há também os que têm por hábito, partilhar palavras difícil até de aludir, esgueirando-se assim de palavras triviais.
No começo do texto falei que o inicio de tudo necessita de uma atenção impar, em que tudo o que se é colocado na pauta em questão deve-se ter bastante cuidado, o fim da história tem também o seu grau de dificuldade, é quando o dissertador não sabe ao certo quando terminar.
Tudo, menos isso!
O que se fazer quando se percebe que a inspiração se foi?Que não lhe pertence mais. Que aquelas idéias que vinham rápidas feitas flechas ao ar de uma hora pra outra se esgotaram?
Antes de procurar a resposta, as mãos vêm a cabeça na clara demonstração de desespero. Todos nós precisamos desse “algo” mais, do momento sublime quando a “lâmpadazinha” da boa idéia aparece sobre nós. E esse desespero é maior quando o assunto é arte. O que será de um cineasta sem novas imagens, de um pintor que só enxerga os mesmos formatos para as nuvens ou de um músico que não acha a rima certa?
É froide
No mundo musical é triste presenciarmos tal coisa, principalmente quando se trata de uma banda querida. Tudo vem às mil maravilhas e de um CD a outro...Pufo! O encanto acaba. É um tal de : “esse é o nosso álbum mais difícil de ser digerido pela maioria do publico”.
Alguns desistem logo do babado, jogam tudo pro ar, e saem de cena sem alardes ( se bem que a maioria inventa um final conturbado com direito a brigas para ver se a banda volta a mídia), outros tentam de qualquer maneira continuar, gravam cd´s ao vivo, dão uma nova roupagem a antigas musicas( muitas vezes no formato acústico) e tentam assim, uma 2ª chance. De um jeito ou de outro, deve ser dolorida a sensação do “Já deu o que era pra dar”. Existem também as bandas que são carregadas por fãs que dão o sangue pela banda e não querem de jeito nenhum ficarem órfãos.
Agora, sabe qual a maior dor (de cotovelo)? É estar numa banda, não se comportar como bom menino e ser chutado para fora de uma hora pra outra. Ah, isso deve ser o fim da picada. Posso enumerar aqui o Dave Mustaine do Megadeath, que estava na formação original do Metallica, e por causa de bebedeira, foi posto pra fora. Até hoje ele chora por isso. Tem também o Renato Rocha, ex-baixo da Legião Urbana e o Patrick Lapan, ex-Los Hermanos, que devido ao seu temperamento, caiu fora e foi para o Detonautas, E depois? Rua de novo!
E por fim, o que fazer sem a tal da inspiração?
Se virar meu velho. Se virar!
Eu estava sem nada pra escrever, e acabou saindo essas linhas tortas.
Então: “se vire, se recicle”
Texto escrito originalmente no Diversidade Musical, colado aqui apenas para aumentar o Sanduíche
Antes de procurar a resposta, as mãos vêm a cabeça na clara demonstração de desespero. Todos nós precisamos desse “algo” mais, do momento sublime quando a “lâmpadazinha” da boa idéia aparece sobre nós. E esse desespero é maior quando o assunto é arte. O que será de um cineasta sem novas imagens, de um pintor que só enxerga os mesmos formatos para as nuvens ou de um músico que não acha a rima certa?
É froide
No mundo musical é triste presenciarmos tal coisa, principalmente quando se trata de uma banda querida. Tudo vem às mil maravilhas e de um CD a outro...Pufo! O encanto acaba. É um tal de : “esse é o nosso álbum mais difícil de ser digerido pela maioria do publico”.
Alguns desistem logo do babado, jogam tudo pro ar, e saem de cena sem alardes ( se bem que a maioria inventa um final conturbado com direito a brigas para ver se a banda volta a mídia), outros tentam de qualquer maneira continuar, gravam cd´s ao vivo, dão uma nova roupagem a antigas musicas( muitas vezes no formato acústico) e tentam assim, uma 2ª chance. De um jeito ou de outro, deve ser dolorida a sensação do “Já deu o que era pra dar”. Existem também as bandas que são carregadas por fãs que dão o sangue pela banda e não querem de jeito nenhum ficarem órfãos.
Agora, sabe qual a maior dor (de cotovelo)? É estar numa banda, não se comportar como bom menino e ser chutado para fora de uma hora pra outra. Ah, isso deve ser o fim da picada. Posso enumerar aqui o Dave Mustaine do Megadeath, que estava na formação original do Metallica, e por causa de bebedeira, foi posto pra fora. Até hoje ele chora por isso. Tem também o Renato Rocha, ex-baixo da Legião Urbana e o Patrick Lapan, ex-Los Hermanos, que devido ao seu temperamento, caiu fora e foi para o Detonautas, E depois? Rua de novo!
E por fim, o que fazer sem a tal da inspiração?
Se virar meu velho. Se virar!
Eu estava sem nada pra escrever, e acabou saindo essas linhas tortas.
Então: “se vire, se recicle”
Texto escrito originalmente no Diversidade Musical, colado aqui apenas para aumentar o Sanduíche
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Números
Na semana de vinte e cinco de agosto até trinta de agosto, o apurado foi oitocentos e oito reais e vinte e seis centavos, isso tudo menos a despesa geral – que aí incluem desde a energia até a folha dos funcionários – foi quarenta reais, tendo um saldo de setecentos e sessenta e oito reais e vinte e seis centavos – soma esse valor com o que o saldo anterior, que era de dois mil e doze reais e sete centavos, temos um resultado de dois mil setecentos e oitenta reais e trinta e três centavos, disso tudo diminuímos um ‘AV’ de quinhentos reais dados na semana passada, ficando então o saldo final em; dois mil e duzentos e oitenta reais e trinta e três centavos.
Até a próxima semana
Até a próxima semana
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Amigo urso*

Amigo urso,saudação polar.
Ao leres esta,há de te lembrar,
daquela grana que te emprestei,quando estavas mau de vida nunca te cobrei.
Hoje estás bem,e eu me encontro em apuros,
espero receber e pode ser sem juros.
Este é o motivo pelo qual lhe escrevi,
agora quero que saibas como me lembrei de ti:
Conjecturando sobre a minha sorte,
tranportei-me em pensamentos ao Pólo Norte,
e lá chegando sobre aquelas regiões,vá vendo só quais as minhas condições:morto de fome de frio e sem abrigo.
Sem encontrar em meu caminho um só amigo,
eis que de repente vi surgir na minha frente,
um grande urso,apavorado me senti.
E ao vê-lo caminhando sobre o gelo,
porque não dizê-lo foi que me lembrei de ti.
Espero que mande pelo portador,
o que não é nem um favor,estou te cobrando o que é meu.
Se mais queiras aceitar um forte amplexo,deste que muito te favoreceu:
Eu não sou filho de judeu,dá cá o meu.
*Do eterno 'malandro' Moreira da Silva
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
O Canalha
Ajeitou-se no banco do carro e puxou a armação do seu ray-ban para baixo quando avistou – ao seu lado – o belo par de pernas que inquietos, balançavam sem parar. “De onde saiu esse monumento?” – ele pensava enquanto ajeitava seu braço na porta do carro e os olhos já faziam todo o percurso que suas mãos, tronco e boca desejavam fazer. Do lado da placa da parada de ônibus, uma garota, na faixa dos 24 anos, grandes cabelos negros, amarrados ainda molhados que faziam o vestido, estampado com grandes rosas amarelas, ficar mais colado na altura da cintura. Sandália com um pequeno salto, mas que eram suficientes para deixar as costas das pernas mais belas e as nádegas mais provocantes. Nem de longe ela se parecia com uma qualquer, apesar de todo a sexualidade que deixava transpirar. O rosto angelical nem se mexia quando – praticamente – todos os motoristas se contorciam em seus carros para olhar pra ela quando passavam na avenida e buzinavam iguaizinhos a um coiote em filme infantil. Em seus braços, cruzados em seu peito, relaxavam seus cadernos. Logo ele olhou o relógio, “21:20” – ele leu os ponteiros – “Pra aula ela não deve estar indo e por aqui não tem colégio. O que essa mulher tava fazendo? Que mulher!” os pensamentos dele estavam embriagados pela cólera, pensou em ir até ela, estava apenas a alguns passos, mas logo se lembrou que sua mulher estava pra chegar – “Que saco!” – virava o rosto incansavelmente para frente e para trás, vigiando o momento que a esposa chegasse. Censurava os motoristas cada vez que o semáforo, há uns 200 metros, abria caminho aos carros que passavam e buzinavam quando cruzavam com a garota. “Que garota! Ainda bem que o ônibus não vem. Eu vou lá e é agora” – ele estava decidido – abriu a porta do carro, saiu e ajeitou a camisa e começou a pentear o cabelo com seus dedos, tirou o foco da garota e virou-se para procurar a esposa e levou um baita susto quando ela já estava do seu lado – “que susto você me deu” – ele falou de supetão – “está fazendo algo errado para ficar se assustando?” – a esposa respondeu irônica, mas logo o sorriu e ao mesmo tempo fez uma cara curiosa olhando por cima do ombro dele – “o que foi?” – ele perguntou já se virando para a garota, nesse momento ele sentiu que a noite a frente seria regada a discussões por causa das belas pernas e cintura grudada em rosas amarelas. Ele logo visualizou o roteiro: “quis esperar no carro para ficar vendo essa aí, ne?”, mas se surpreendeu com um sorriso se transformando no rosto dela. – “Olha a Camila ali” – a esposa dele disse apontando e já se encaminhado e o puxando em direção ao monumento em carne e osso.
“Camila, tudo bem?” – a esposa do canalha falou com a garota – “Vânia, mulher, é você?” – Camila alegremente reconheceu a amiga dos tempos de primário – “Quanto tempo, hein, o que você esta fazendo?” – ela fez a pergunta mais usada em todo o planeta quando duas pessoas se reencontram depois de um bom tempo – “trabalhando, trabalhando e trabalhando. Ah e me casei, olha aqui o maridão” – Vânia saltitava com o encontro inesperado e pelo jeito, o canalha também. “oi, tudo bem?” – Camila, já com os livros apoiados em um braço só, esticou o outro para apertar a mão do marido da amiga enquanto lhe emprestava um sorriso de orelha a orelha – “tudo ótimo” – ele respondeu como se estivesse sendo apresentado a alguma garota em uma festa de azaração. “Bom, lá vem meu ônibus, tenho que ir nesse se não vou esperar mais um mundo até o próximo, legal te ver. até mais” – Camila se despediu da amiga já se virando apressada para a entrada do coletivo.
“Ela está ótima, está do mesmo jeito quando fazíamos o colegial juntas” – Vânia disse ao canalha já dentro do carro – “às vezes não entendo o seu gosto, a garota é estranha” – o canalha respondeu – ela soltou um riso e disse enfim: “ ‘Estranha’? você sempre diz isso quando quer chamar uma mulher de feia! Eu te conheço”. O Canalha apertou a mão no volante, olhou para a mulher e disse ironicamente: “os meus olhos só conseguem enxergar beleza em você meu amor”
Texto escrito originalmente no Pausa para o Glamour, colado aqui apenas para aumentar o Sanduíche
“Camila, tudo bem?” – a esposa do canalha falou com a garota – “Vânia, mulher, é você?” – Camila alegremente reconheceu a amiga dos tempos de primário – “Quanto tempo, hein, o que você esta fazendo?” – ela fez a pergunta mais usada em todo o planeta quando duas pessoas se reencontram depois de um bom tempo – “trabalhando, trabalhando e trabalhando. Ah e me casei, olha aqui o maridão” – Vânia saltitava com o encontro inesperado e pelo jeito, o canalha também. “oi, tudo bem?” – Camila, já com os livros apoiados em um braço só, esticou o outro para apertar a mão do marido da amiga enquanto lhe emprestava um sorriso de orelha a orelha – “tudo ótimo” – ele respondeu como se estivesse sendo apresentado a alguma garota em uma festa de azaração. “Bom, lá vem meu ônibus, tenho que ir nesse se não vou esperar mais um mundo até o próximo, legal te ver. até mais” – Camila se despediu da amiga já se virando apressada para a entrada do coletivo.
“Ela está ótima, está do mesmo jeito quando fazíamos o colegial juntas” – Vânia disse ao canalha já dentro do carro – “às vezes não entendo o seu gosto, a garota é estranha” – o canalha respondeu – ela soltou um riso e disse enfim: “ ‘Estranha’? você sempre diz isso quando quer chamar uma mulher de feia! Eu te conheço”. O Canalha apertou a mão no volante, olhou para a mulher e disse ironicamente: “os meus olhos só conseguem enxergar beleza em você meu amor”
Texto escrito originalmente no Pausa para o Glamour, colado aqui apenas para aumentar o Sanduíche
terça-feira, 12 de agosto de 2008
NP # 1 - Christiane F.
A alemã Christiane Felscherinow - protagonista do best-seller da década de 70 "Eu, Christiane F., 13 anos, drogada, prostituída" - voltou a ganhar destaque na imprensa alemã por, supostamente, ter voltado ao vício, aos 46 anos de idade.
Uma reportagem do tablóide berlinense "B.Z." diz que a recaída foi um dos motivos que levou as autoridades do país a assumir a guarda do filho de Christiane, de 11 anos.
De acordo com o jornal, o menino está morando em um abrigo para crianças nas redondezas de Berlim, e os avós do garoto deverão ajudar a decidir onde será sua futura moradia.
Christiane F. tomou a primeira dose de heroína aos 13 anos e aos 14 começou a se prostituir para sustentar o vício...
Via; globo.com
______________________________________________
E eu que pensava que os nossos ídolos (ou monstros, no caso) não tinham recaídas. Na verdade a gente pensa que às vezes eles levam uma vida normal depois de determinado acontecimento espetacular (ou sombrio, no caso).
[modo viajando na maionese: On]Sempre pensei que Christiane F. fosse algo inventado durante a minha fase colegial. [/modo viajando na maionese: Off]
Uma reportagem do tablóide berlinense "B.Z." diz que a recaída foi um dos motivos que levou as autoridades do país a assumir a guarda do filho de Christiane, de 11 anos.
De acordo com o jornal, o menino está morando em um abrigo para crianças nas redondezas de Berlim, e os avós do garoto deverão ajudar a decidir onde será sua futura moradia.
Christiane F. tomou a primeira dose de heroína aos 13 anos e aos 14 começou a se prostituir para sustentar o vício...
Via; globo.com
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E eu que pensava que os nossos ídolos (ou monstros, no caso) não tinham recaídas. Na verdade a gente pensa que às vezes eles levam uma vida normal depois de determinado acontecimento espetacular (ou sombrio, no caso).
[modo viajando na maionese: On]Sempre pensei que Christiane F. fosse algo inventado durante a minha fase colegial. [/modo viajando na maionese: Off]
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Fila de banco
Ontem a tarde estive mais uma vez preso numa fila de banco, e como sempre, motivos para sorrir em meio a uma dor nos pés e um cansaço incrível, não faltaram.
Pra começar, antes mesmo de atravessar a temível porta giratória, já me assusto com o enorme ninho de cobras dentro da agência. Não sabia ao certo onde estava o fim da fila... dos idosos!
Primeiro obstáculo; vencer a barreira de senhores de idade já visivelmente aborrecidos com a tamanha espera. 'Licença, por favor’. Fui costurando. Deparei-me então no meio de um engodo de corpos, pessoas que logo de cara percebo que são mal educadas, pelo fato de não seguir as linhas amarelas ponteadas ao chão. Procurei o fim da fila. Não achei. Pela primeira vez tive que perguntar onde era o final da fila, e tive a incrível resposta; “fica no inicio da dos idosos”. Como assim???
A fila de pagamentos, depósitos e afins terminava justamente onde se iniciava a fila dos idosos. ‘Não, é demais pro meu visual!’. Me estalei no fim da fila, ao lado de um senhor de idade (na fila dos idosos) que reclamava sem parar, num dialeto quase indecifrável. Não demorou muito tempo até eu perceber que era um louco. ‘pronto, agora está completo’.
A fila andava com menos intensidade do que as pessoas que chegavam (sem saber onde exatamente deviam ficar), e num determinado momento, me senti num show, numa rave ou algo parecido. Não existia uma direção exata, parecia que cada um determinava para onde olhava, e não como em uma ‘fila indiana’ tradicional. O caos estava armado!
Isso tudo sem citar os toques clássicos de celulares !

Como passar o tempo numa fila de banco?
Existem algumas ferramentas para se passar tempo numa fila quilométrica de banco, entre elas está o poderoso celular, onde você pode ter instalado desde livros até jogos ultra modernos. Naquele exato momento não tinha nada de interessante, mas tinha uma arma capaz de me transformar no mais alto senhor dos disfarces e ainda me garantir boas risadas (baixinhas, vale lembrar); O Bluetooth.
Experimente tentar enviar um arquivo para alguém via bluetooh dentro de uma agência bancaria, com certeza vai haver mais de uma pessoa com o buetooth do celular ligado. Bimba! É aí que entra a diversão.
Fotos de paisagens ou engraçadas são boas pedidas.
Achei o celular e enviei a primeira foto. Discretamente ponho o celular no bolso e olho em volta, varias pessoas olham o celular (muita delas estão justamente usando o aparelho para passar o tempo), mas percebo que um rapaz olha o celular desconfiado. É a minha vítima!
Retiro o celular do bolso e vejo que a imagem foi enviada. Levanto a cabeça e vejo a ‘presa’ ainda encucado com a foto.
Passo número 2: tirar fotos dentro da agência. Depois é esperar um pouco (leia-se; muito) para a fila andar, e depois passa a enviá-las. Isso claro, sem esquecer de também enviar outras tantas.
Observar o jeito desconfiado da ‘vítima’ olhando de um lado para o outro é a melhor parte.
Dica: renomei seu celular na parte de configuração do Bluetooth com o nome de “Recarga Grátis”, a ‘vítima’ sempre pensa que caiu créditos do Céu.
Agora vai a dica mais importante: sempre tenha a absoluta certeza que aquela agência aceita o que você pretende pagar ou receber.
Pra começar, antes mesmo de atravessar a temível porta giratória, já me assusto com o enorme ninho de cobras dentro da agência. Não sabia ao certo onde estava o fim da fila... dos idosos!
Primeiro obstáculo; vencer a barreira de senhores de idade já visivelmente aborrecidos com a tamanha espera. 'Licença, por favor’. Fui costurando. Deparei-me então no meio de um engodo de corpos, pessoas que logo de cara percebo que são mal educadas, pelo fato de não seguir as linhas amarelas ponteadas ao chão. Procurei o fim da fila. Não achei. Pela primeira vez tive que perguntar onde era o final da fila, e tive a incrível resposta; “fica no inicio da dos idosos”. Como assim???
A fila de pagamentos, depósitos e afins terminava justamente onde se iniciava a fila dos idosos. ‘Não, é demais pro meu visual!’. Me estalei no fim da fila, ao lado de um senhor de idade (na fila dos idosos) que reclamava sem parar, num dialeto quase indecifrável. Não demorou muito tempo até eu perceber que era um louco. ‘pronto, agora está completo’.
A fila andava com menos intensidade do que as pessoas que chegavam (sem saber onde exatamente deviam ficar), e num determinado momento, me senti num show, numa rave ou algo parecido. Não existia uma direção exata, parecia que cada um determinava para onde olhava, e não como em uma ‘fila indiana’ tradicional. O caos estava armado!
Isso tudo sem citar os toques clássicos de celulares !
Como passar o tempo numa fila de banco?
Existem algumas ferramentas para se passar tempo numa fila quilométrica de banco, entre elas está o poderoso celular, onde você pode ter instalado desde livros até jogos ultra modernos. Naquele exato momento não tinha nada de interessante, mas tinha uma arma capaz de me transformar no mais alto senhor dos disfarces e ainda me garantir boas risadas (baixinhas, vale lembrar); O Bluetooth.
Experimente tentar enviar um arquivo para alguém via bluetooh dentro de uma agência bancaria, com certeza vai haver mais de uma pessoa com o buetooth do celular ligado. Bimba! É aí que entra a diversão.
Fotos de paisagens ou engraçadas são boas pedidas.
Achei o celular e enviei a primeira foto. Discretamente ponho o celular no bolso e olho em volta, varias pessoas olham o celular (muita delas estão justamente usando o aparelho para passar o tempo), mas percebo que um rapaz olha o celular desconfiado. É a minha vítima!
Retiro o celular do bolso e vejo que a imagem foi enviada. Levanto a cabeça e vejo a ‘presa’ ainda encucado com a foto.
Passo número 2: tirar fotos dentro da agência. Depois é esperar um pouco (leia-se; muito) para a fila andar, e depois passa a enviá-las. Isso claro, sem esquecer de também enviar outras tantas.
Observar o jeito desconfiado da ‘vítima’ olhando de um lado para o outro é a melhor parte.
Dica: renomei seu celular na parte de configuração do Bluetooth com o nome de “Recarga Grátis”, a ‘vítima’ sempre pensa que caiu créditos do Céu.
Agora vai a dica mais importante: sempre tenha a absoluta certeza que aquela agência aceita o que você pretende pagar ou receber.
Escrito Por:
Antes havia uma folha branca e uma caneta. Hoje em dia na tela iluminada tem uma parte branca, uns números ao lado, como se fossem marcadores de linhas que não existem na verdade. Pisca pisca na tela. Uma espécie de seta pisca incansavelmente a sua frente, lhe chamando, lhe esperando, lhe amaldiçoando. “como é, não consegue mais?” – a seta rir de você – “Não, não tenho mais nada” – você nem uma resposta decente tem – a seta continua. Não era assim. Não era assim. Não era. Antes enxergava histórias intermináveis numa simples revoado de pássaros - “simples”? Eu disse: simples? Que droga! Revoada de pássaros é belo. Um sincronismo perfeito. Uma dança incrivelmente ensaiada no ar. Coisa de equipe. Sempre juntos, sempre ao mesmo horário do dia, um sem atrapalhar o outro, pelo menos não a olhos desavisados que admiram tamanha beleza.
A seta continua. Os dedos ora clicam sem forçar o surrado teclado, ora se afundam nos cabelos, ora procuram alimento para o corpo dentro da geladeira. Que tal alimento para a alma? “Alimento para a alma”, já vi isso. Em algum lugar. Já estou a copiar.
Antes havia uma folha branca e uma caneta...
Hoje em dia essa coisa eletrônica demais. Quero passar folhas, quero um marcador de pagina, quero falar-te ao vivo e a cores e esquecer o msn que nos deixa tão distante, quero te tocar ao invés de te dizer virtualmente que vou te abraçar. Quero te penetrar ao invés de imaginar virtualmente que vamos passar a noite juntos. Quero. Quero. Você. Quero. Quero. Quero dizer-te que nunca vou conseguir te passar em linhas frias o tamanho da felicidade que explode em meus olhos quando estamos contrariando todas as leis da física se transformando em um corpo só, ocupando o mesmo espaço no universo. Quero.
A seta continua. Pense, pense rápido. Diga o que lhe vem. Diga! Ok, então lá vou eu seta, deixa te dizer o que vem em minha mente, “na verdade não é em minha mente, mas sim aos meus ouvidos, aqui em frente dois garotões pararam os carros no meio da rua e estão conversando algo indecifrável, estão falando alto, grosso, mas sem sentido. O que penso é: porque no meio da rua? Atrapalhando o transitar de todos, atrapalhando um mero mortal que ao invés de estar com uma folha branca e uma caneta a mão, está a frente de uma tela branca eletronicamente programada para receber comandos, estão atrapalhando o revoar dos pássaros”
Que merda!
Do que estou falando???
Antes havia uma folha branca e uma caneta, hoje todo esse blá, blá, blá estúpido. Pássaros, papel, carros?
O que faltou?
O amor. Isso, isso mesmo. Ta faltando o amor.
Então: Te amo.
Texto escrito originalmente no Pausa para o Glamour, colado aqui apenas para aumentar o Sanduíche
A seta continua. Os dedos ora clicam sem forçar o surrado teclado, ora se afundam nos cabelos, ora procuram alimento para o corpo dentro da geladeira. Que tal alimento para a alma? “Alimento para a alma”, já vi isso. Em algum lugar. Já estou a copiar.
Antes havia uma folha branca e uma caneta...
Hoje em dia essa coisa eletrônica demais. Quero passar folhas, quero um marcador de pagina, quero falar-te ao vivo e a cores e esquecer o msn que nos deixa tão distante, quero te tocar ao invés de te dizer virtualmente que vou te abraçar. Quero te penetrar ao invés de imaginar virtualmente que vamos passar a noite juntos. Quero. Quero. Você. Quero. Quero. Quero dizer-te que nunca vou conseguir te passar em linhas frias o tamanho da felicidade que explode em meus olhos quando estamos contrariando todas as leis da física se transformando em um corpo só, ocupando o mesmo espaço no universo. Quero.
A seta continua. Pense, pense rápido. Diga o que lhe vem. Diga! Ok, então lá vou eu seta, deixa te dizer o que vem em minha mente, “na verdade não é em minha mente, mas sim aos meus ouvidos, aqui em frente dois garotões pararam os carros no meio da rua e estão conversando algo indecifrável, estão falando alto, grosso, mas sem sentido. O que penso é: porque no meio da rua? Atrapalhando o transitar de todos, atrapalhando um mero mortal que ao invés de estar com uma folha branca e uma caneta a mão, está a frente de uma tela branca eletronicamente programada para receber comandos, estão atrapalhando o revoar dos pássaros”
Que merda!
Do que estou falando???
Antes havia uma folha branca e uma caneta, hoje todo esse blá, blá, blá estúpido. Pássaros, papel, carros?
O que faltou?
O amor. Isso, isso mesmo. Ta faltando o amor.
Então: Te amo.
Texto escrito originalmente no Pausa para o Glamour, colado aqui apenas para aumentar o Sanduíche
Por que Pérola Sanduíche?!?!
Por que ‘Pérola Sanduíche’?!?!?
Antes de me perguntarem o por que de 'Pérola Sanduíche', devia eu mesmo me perguntar por que mais um Blog? Meu tempo já é ótimo para atualizar um Blog (no caso, o Histórias do Pablo Artur) e um outro para olhar vez por outra (Jornal do Play2), e agora invento de criar mais um.
O Pérola Sanduíche na verdade é uma necessidade de se registrar um mundo de idéias que vez por outra tenho, ou para registrar situações inusitadas, comentar ações da bolsa, blá, blá, blá. Pelo jeito é um Blog destinado para vários temas diferentes, e que talvez se perca justamente por essa idéia – de ser um lugar para tudo, e acabe sendo o espaço para nada.
De qualquer forma, aqui não será ocupada só com ficção, mais também com muitas verdades.
Antes de me perguntarem o por que de 'Pérola Sanduíche', devia eu mesmo me perguntar por que mais um Blog? Meu tempo já é ótimo para atualizar um Blog (no caso, o Histórias do Pablo Artur) e um outro para olhar vez por outra (Jornal do Play2), e agora invento de criar mais um.
O Pérola Sanduíche na verdade é uma necessidade de se registrar um mundo de idéias que vez por outra tenho, ou para registrar situações inusitadas, comentar ações da bolsa, blá, blá, blá. Pelo jeito é um Blog destinado para vários temas diferentes, e que talvez se perca justamente por essa idéia – de ser um lugar para tudo, e acabe sendo o espaço para nada.
De qualquer forma, aqui não será ocupada só com ficção, mais também com muitas verdades.
domingo, 3 de agosto de 2008
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